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Teatro Municipal de Ourém

Teatro Municipal de Ourém

© Câmara Municipal de Ourém

O Teatro Municipal de Ourém (TMO) é um espaço de apresentação, produção, acolhimento e criação de projetos artísticos, turísticos e de negócios de caráter profissional.
Este novo equipamento municipal oferece condições para que os diferentes agentes possam apresentar com qualidade as suas produções e funciona em articulação interna entre as diferentes valências do espaço e, externamente, em articulação com os demais espaços culturais de Ourém e da região centro, consolidando a posição do concelho como uma referência regional e nacional na área da cultura. Na sua missão de serviço público, o TMO pretende construir uma programação artística regular, contemporânea e eclética, pautada pela excelência técnica e artística, promovendo a formação, qualificação e fidelização dos públicos, através da realização de projetos artísticos que privilegiam a utilização dos recursos materiais e imateriais do território. 

Através do seu Serviço Educativo, o TMO tem ainda como objetivo sensibilizar e formar novos públicos, desenvolvendo o seu sentido crítico, estético e criativo, promovendo o encontro entre o público e a criação artística contemporânea, desenvolvendo novos olhares e contextos participativos da comunidade na atualidade artística. O TMO possui um auditório, uma sala de trabalho adequada para a realização de ensaios, aulas e ações de formação ou cowork e um bar/cafetaria. É um equipamento central na dinâmica cultural da cidade e da região, que contribui para a integração das políticas públicas da cultura e para a construção de uma rede de valências e competências no âmbito da criação artística.
João Aidos, Diretor Artístico

Localizado numa área privilegiada, com acesso privilegiado pela Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, e vistas sobre o Parque Municipal, o Teatro Municipal de Ourém, da autoria do Arq.º J. P. Hamard, apresenta-se com uma linguagem arquitetónica marcada pela sua época, de traços brutalistas, caraterizada pelos sistemas de pré-fabricação utilizado na sua construção. Em 2017, apesar de estar em funcionamento, já não reunia as condições técnicas e funcionais para acolher as diferentes artes do espetáculo, em especial ao nível do auditório e caixa de palco. No entanto, mantinha a estrutura compositiva tão características e definidora dos Cineteatro.

O processo de intervenção caracterizou-se pelo princípio de manutenção da estrutura compositiva original do edifício e abrangeu a totalidade do edifício, o que implicou diferentes níveis de intervenção. As soluções implementadas implicaram alterações, quer a nível estrutural como material, assim como na articulação funcional da distribuição dos espaços que o compõem, dando também resposta a algumas lacunas existente, em especial no auditório onde se propôs que o palco e a plateia fossem rebaixados. A área do palco aumentou em toda a largura do edifício (19,00m) que associada ao aumento da profundidade de 10,50m (+ 1.50m de proscénio) viabiliza acolher as diferentes artes cénicas. A lotação da sala de espetáculos é de 441 lugares, sendo 8 reservados à mobilidade condicionada.

À parte das infraestruturas cénicas implementadas na caixa de palco e no interior da sala de espetáculos, foi possível estabelecer uma ligação "interna" entre o palco e a sala multiusos através de uma varanda técnica localizada no interior da sala, fundamental para as movimentações técnicas e de artistas entre as diferentes áreas funcionais do edifício, visando garantir condições técnicas mínimas, de qualidade e funcionalidade. O TMO garante ainda a máxima flexibilidade, proporcionando a todos os intervenientes no ciclo produtivo das artes do espetáculo, o maior número possível de opções cénicas e artísticas ao nível da melhor qualidade possível.
Gonçalo Louro, Arquiteto
 

Direção artística / Programação:
João Aidos
programacao.tmo@cm-ourem.pt

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